segunda-feira, 27 de julho de 2015

Depoimento da minha filha mais velha, com ela tudo começou, dança do ventre e as pesquisas onde tudo que diz respeito ao FCBD.


Sou bailarina de Dança do Ventre há quase 20 anos. Em um determinado momento de minha vida, percebi que eu não tinha mais espaço para criar, ir além, buscar uma identidade. Minha identidade na dança. Algo além da superficialidade que vejo nas Belly Dancers da atualidade. Ao mesmo tempo, minha mãe criava, com suas alunas, um grupo paralelo. Danças diferentes, músicas diferentes, roupas diferentes. Ali se iniciava a incursão dela no mundo tribal. Minha mãe simplesmente não para no tempo ou segue modinhas; ela cria. Se vai funcionar como o esperado ou não, bom, isso não importa. Porque o Tribal é assim, uma arte em constante experimentação. Assim, seguindo seu exemplo, resolvi tentar, experimentar, inovar. E decidi caminhar lado a lado, eu, ela mais minha irmã, pesquisando, estudando, entendendo. E quando percebi que ali me reencontraria novamente e entraria em contato com um mundo totalmente avesso ao que eu conhecia, onde podemos abraçar nossas raízes e ser livres dos padrões aos quais a Dança do Ventre impiedosamente nos impôs, eu finalmente senti felicidade em dançar outra vez. ATS = tribo = verdade = liberdade!


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