quinta-feira, 30 de maio de 2013

Fusion: a música, o corpo, a dança


  Quando dançamos, vários músculos reagem ao nosso movimento... certo?
Não apenas isso. 
   A música tem um papel fundamental em nossas movimentações.

   Uma criança com síndrome de Down, por exemplo: seu sistema sensorial trabalha
 na medida de suas limitações. Mas ainda assim, funciona, fazendo com que seu corpo se mova na medida do possível.
Alguém com deficiência visual se movimenta ao sabor da música, independente de ser capaz de ver passos ou movimentos.
O mesmo ocorre a uma pessoa com deficiência auditiva: ela pode não ouvir, mas é   perfeitamente capaz de sentir.
Lembrem-se que os sons vibram em nosso organismo.

 Porque a bailarina de Tribal Fusion é importante neste contexto?

Porque para ela, assim como nos exemplos anteriores, 
não existem limitações ou barreiras.

       Observem uma bailarina de Fusion em uma música lenta. Notem como ela age; cada movimento, cada passo, a expressão de seu rosto.
 Houve um feedback entre ela e a música. 
Isso acontece quando um som agradável aos ouvidos dela é absorvido sensorialmente, reagindo ao instinto e ao impulso da bailarina, fazendo com que cada músculo de seu corpo responda ao que ela está ouvindo e sentindo.
Existe técnica, mas não há regras.

    Essa modalidade de dança trouxe uma certa “liberdade” de expressão corporal e musical, envolvendo corpo, mente e espírito.

             A bailarina de Fusion descobriu que ela pode expressar 
todos os seus sentimentos e pensamentos onde e como ela quiser, da forma que desejar, ainda que obedecendo a técnica. 
Assim, a dança inserida neste contexto tornou-se livre e artisticamente correta, permitindo a bailarina utilizar técnicas elaboradas que permitam seu movimento ficar bonito e agradável a quem a assiste sem limitações de qualquer espécie. E o mais importante: ela se sente bem e satisfeita com o que está fazendo, tornando seu trabalho acima de tudo, saudável.


Kilma Farias

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